sexta-feira, novembro 26, 2010

Viva Cristo Rei!


O genocidio é definido pelas Nações Unidas como: "any of the following acts committed with intent to destroy, in whole or in part, a national, ethnical, racial or religious group, as such: killing members of the group; causing serious bodily or mental harm to members of the group; deliberately inflicting on the group conditions of life, calculated to bring about its physical destruction in whole or in part; imposing measures intended to prevent births within the group; [and] forcibly transferring children of the group to another group."

O primeiro genocídio da história moderna foi o que ocorreu durante a rebelião da Vendeia entre 1793 e 1796. A revolta da Vendeia nasceu da perseguição ao clero que recusou jurar a Constituição Civil do Clero. A revolta demorou três anos a ser abafada. Quando o exército contra-revolucionário foi finalmente derrotado pelas tropas da república a Vendeia foi totalmente arrasada. O número de mortos é difícil de calcular e varia entre os 117 mil e os 450 mil numa população de 800 mil habitantes.

O segundo genocídio da modernidade ocorreu já no século XX e foi levado a cabo pelos Turcos contra os cristãos arménios entre 1915 e 1918. Mais uma vez é difícil de calcular o número de mortos, dado que a Turquia nega que tenha existido um genocídio. Os números variam entre 600 000 e 1 500 000.

É um facto que nenhum destes genocídios se pode compara ao Holocausto. A solução final alemã foi um plano elaborado a sangue frio para eliminar todos os judeus. Contudo, sem menorizar a perseguição aos judeus, destes dois genocídios ninguém fala. Sobre estes dois genocídios ninguém faz filmes, nem museus. Por estes genocídios ninguém obriga a Turquia e a França a pedir constantemente desculpa.

Mas o saldo de cristãos mortos e perseguidos nos tempos modernos não se fica aqui. Foram milhares os católicos que morreram no México entre 1917 e 1926 por se recusarem a abandonar a fé. Também em Espanha, na década de 30, foram milhares os mártires da fé. Destes já 498 foram elevados aos altares.

A somar a estes temos todos os cristãos que se opuseram e foram mortos pelos regimes totalitários do século XX. Antes de mais na União Soviética e na Alemanha Nazi. Mas também um pouco por todos os países por onde se espalhou o comunismo.

Não podemos também esquecer todas aquelas comunidades cristãs espalhadas pela Ásia que se mantém firmes na fé apesar da perseguição popular, do governo, ou de ambos. Os cristãos do Líbano, da Índia, do Paquistão, da China, na Birmânia, do Vietname, da Arábia Saudita, do Irão, da Síria, etc. Convém também não esquecer os cristãos africanos, vítimas do extremismo islâmico que alastra em países como a Somália, o Sudão, a Nigéria ou a Costa do Marfim.

Neste caso não estamos a fala de acontecimentos de há duzentos ou cem anos, mas de perseguições que se passam hoje. Há menos de um mês mais de 40 cristãos foram mortos na Catedral de Bagdade.

Mas por estes milhões de mortos ninguém faz manifestações. Para estes milhões de mortos ninguém exige monumentos e "memórias históricas". Os cristãos permanecem hoje como ó único povo que é perseguido sem que a esquerda moderna ou o poder do mundo se preocupes com o assunto.

Contudo "nem um cabelo da vossa cabeça se perderá". O nome de todos os mártires que perderam a sua vida na defesa da fé encontra-se escrito no livro da vida. Não os esqueçamos e rezemos a eles para permanecermos firme na fé em Cristo, pelo qual eles ofereceram a sua vida.

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