sábado, maio 29, 2010

A importância de se ser Cavaco.

Os opinion makers da blogoesfera conservadora duvidam todos de que a promulgação da lei que permite a dois homens casar-se pela parte do presidente da república venha a custar-lhe a sua eleição. Muitos afirmam que a falta de alternativas à direita fará com que os católicos votem em Cavaco.

Parece-me que este senhores avaliam mal o impacto que a promulgação da tal lei teve junto dos católicos. Para os católicos empenhados na política Cavaco foi durante quatro anos a última esperança: a pessoa que tinha o poder para travar a engenharia social do PS e associados. Contudo ele nunca esteve à altura. Promulgou a P.M.A., promulgou o aborto sem envia a lei ao Tribunal Constitucional e agora promulgou esta lei.

Para quem, como a maior parte dos católicos empenhados na politica, vive fora da política partidária o actual presidente mais do que mau é indiferente. Durante o seu mandato foi sempre incapaz de se opor à esquerda naquilo que realmente interessa: a defesa da vida e da família. Por é indiferente se o presidente é Cavaco ou Alegre. Na prática o resultado é o mesmo.

O drama de Cavaco é que já não lhe basta ser Cavaco. Poder ir as vezes que quiser à missa, ajoelhar-se vinte vezes diante do Santo Padre, participar em todas as canonizações e beatificações daqui até a eleição que já não nos convence. Nós não somos protestantes, para nós só a fé não chega.

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