terça-feira, fevereiro 17, 2009

Padre Julián Carrón no Brasil

Membros de Comunhão e Libertação reúnem-se com líder em São Paulo

Despertar os jovens para a beleza e a humanidade, pede Pe. Julián Carrón


SÃO PAULO, terça-feira, 17 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- O responsável mundial de Comunhão e Libertação, Pe. Julián Carrón, reuniu-se com 10 mil membros e amigos do movimento eclesial nesse domingo, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

O sacerdote espanhol chamou os jovens presentes a despertar para o gosto ao estudo, ao trabalho e a paixão pela vida.

«O cristianismo se comunica ‘por inveja': uma pessoa vê o outro com a intensidade, com a alegria que todos gostariam de ter. Foi esta febre, esta paixão pela vida, que encontrei em Luigi Giussani (fundador de CL)», disse.

«Ele introduziu em mim um interesse pela minha própria vida. Desde que o encontrei, comecei a amar o meu desejo. Percebi que minha humanidade, em vez de inimiga, era minha aliada para me tornar mais feliz.»

Na sexta-feira, Pe. Carrón havia se encontrado com representantes do mundo educativo e empresarial no Mosteiro de São Bento.

O sacerdote destacou aos presentes a expressão «emergência educativa», ao falar da necessidade de constante incentivo à formação humana.

Pe. Carrón citou o exemplo de monsenhor Giussani, que, em 1954, trocou a carreira de professor universitário para lecionar religião em uma escola estatal de nível médio.

Dom Giussani –afirmou– queria responder aos sinais de desinteresse. «São famosas as histórias que ele andava pela escola com um toca-discos para colocar música clássica para seus alunos ouvirem nas aulas de religião», para despertá-los à beleza e à humanidade.

«A mesma coisa que acontecia com a música, acontecia com a poesia, com a arte, com as excursões que faziam para os Alpes, no norte da Itália, para poder entrar em relação com algo, de tal forma belo, que podia despertar todo o interesse, toda a fascinação que o homem tem.»

«Que uma pessoa possa encontrar alguém que lhe desperte toda a sua humanidade, todo o seu interesse humano, toda a sua capacidade de beleza. Quantas vezes encontramos alguém com quem queremos estar mais de dez minutos?», perguntou.

Pe. Julián Carrón afirmou que o cristianismo «é essa fascinação que nasce deste encontro com alguém que é diferente, que é atraído pela capacidade que tem de fascinar a própria vida».

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