sábado, junho 28, 2008

O VEÍCULO DA VERDADE

Hoje postamos o manifesto que o 24 XPTO (ver: http://www.24xpto.net) proporá amanhã à comunicação social, numa das suas viagens missionárias.

No rebuliço da vida quotidiana de cada um de nós, o encontro com Cristo decidiu todos os âmbitos da nossa existência: «Não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em Mim». Nestas jornadas, à imitação de São Paulo, o que nos move é o embate com uma realidade humana que explica toda a realidade à luz de um novo critério de Bem, de Justiça e de Verdade: Jesus.

Assim, reconhecemos que os meios de comunicação social são fundamentais para a sociedade actual: a realidade torna-se “vizinha” de todos e o mundo está ao virar da esquina.
Como critério do nosso olhar sobre a realidade, partimos de três premissas:

Realismo
Olhar para o objecto do vosso trabalho com amor e dedicação, respeitando o critério do Bem e do Mal, que está inscrito no coração de todos os homens.

Razoabilidade
Entendemos que o respeito pela humanidade e pela existência de todos os homens merece uma atenção, uma tensão para evitar todos os tipos de violência, moral ou psicológica, para que a realidade seja veiculada através da beleza que atrai os homens.

Moralidade
Tudo o que nos atrai na realidade, tem um fim, concreto e exacto. É o respeito pelo destino das coisas e, sobretudo, das pessoas que constitui a nossa última premissa: amar mais a verdade do que a ideia que poderemos ter sobre ela. É um desafio. Mas é um desafio que traz um gosto novo à relação com a realidade.

Para terminar, propomos uma pequena reflexão sobre alguns dos pontos que defendemos no ordenamento social.

Libertas ecclesiae – uma sociedade que respeita a liberdade de um fenómeno tão sui generis como a Igreja é por si mesmo tolerante com qualquer outra agregação humana autêntica. O reconhecimento do papel público da fé e do contributo que esta pode dar ao caminho dos homens é, portanto, garantia da liberdade para todos, não só para os cristãos.

O bem comum - Uma política que se concebe como serviço ao povo tem em consideração a defesa das experiências em que o desejo do homem e a sua responsabilidade – através da construção de obras sociais e económicas, segundo o princípio da subsidiariedade – podem crescer em função do bem comum.
Interessa promover uma política e um ordenamento do Estado que favoreçam a “liberdade” e o “bem”, e que possam sustentar assim a esperança do futuro, defendendo a vida, a família, a liberdade de educar e de realizar obras que encarnem o desejo do homem.

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