quarta-feira, junho 13, 2007

Káká!

Roma, 5 jun (EFE).- O meia-atacante brasileiro Kaká, do Milan, confessou à revista "Vanity Fair" que foi difícil se manter virgem até o casamento.

"Minha mulher e eu escolhemos chegar virgens ao casamento. A Bíblia ensina que o verdadeiro amor se alcança apenas com o casamento, com a troca de sangue, o que a mulher perde com a virgindade. Para nós, a primeira noite foi belíssima", comentou.


A revista sairá às bancas na quarta-feira, mas hoje foram divulgados alguns trechos da entrevista.


Kaká confessa depois que foi difícil esperar a noite de núpcias.


"Claro que pesou, sou um jovem normal. Não foi fácil chegar ao casamento sem nunca ter estado com uma mulher. Com Caroline, nos beijávamos e o desejo existia. Mas sempre soubemos parar. Se hoje nossa vida é tão bela, acho que é porque soubemos esperar".


O jogador também revela como conheceu sua mulher. "Foi em uma festa em São Paulo. Meu pai e sua mãe (Rosangela Lyra, diretora da Christian Dior no Brasil) se conheciam e nos apresentaram. Trocamos o número de telefone, depois fui buscá-la para seu aniversário".


"Ela estava fazendo 15 anos, eu tinha 19. Mas, no Brasil, eu já era famoso e, em 2002, na volta da Copa, começamos a namorar. Aos 20 anos já pensava no casamento, sempre pensei", ressaltou.


"Mas tivemos que esperar três anos: um no Brasil e dois estando distantes um do outro, pois vim jogar no Milan e ela era jovem demais para me acompanhar. Mas esse período foi importante, pois colocou à prova nosso amor", acrescentou.


Kaká, um religioso convicto, confessa que tenta "evitar as tentações". "Existem sempre, mas tento evitá-las. Desde que vim para a Itália nunca fui a uma boate, salvo às festas do Milan, e sempre com minha mulher".


"Entre nós, quando ela ainda estava no Brasil, havia um pacto: podíamos sair com os amigos, mas à meia-noite voltávamos para casa e nos ligávamos. Caroline e eu fizemos muitos sacrifícios", comentou.


Num meio mais propenso ao disparate do que as coisas sérias como é o do futebol e num mundo onde a sexualidade é banalizada, não deixa de impressionar o testemunho daquele que é, provavelmente, o melhor jogador do mundo.

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