sexta-feira, março 02, 2007

Rossa Sera

Rossa sera, Belo Horizonte,
i miei occhi mai t’han guardato,
ma il mio cuore t’ho regalato
per gli amici che ci han lasciato.

Rosse labbra della tua amata
o fratello perché hai lasciato?
Lunghe ciglia della tua amata,
bianche lacrime che han bagnato.

“Rosse labbra della mia amata
in Brasile con me ho portato,
di quel rosso ne ho colorato
bianche labbra di non amato.”

Rossi abeti di Lombardia,
rossi frutti delle vallate,
terra nostra dimenticata:
anche questa hai abbandonata.

“Rossi abeti di Lombardia,
rossi frutti delle vallate
in Brasile con me ho portato,
terra rossa ne ho seminato.”

Rossa valle di quel mattino:
Gesù Cristo ci ha giudicato.
O fratello, ti ho ritrovato,
terra rossa t’ha impolverato.

Rossa sera, Belo Horizonte,
i miei occhi mai t’han guardato,
ma il mio cuore t’ho regalato
per gli amici che ci han lasciato.


Rubra noite, Belo Horizonte, os meus olhos nunca te viram, mas o meu coração te ofereci pelos amigos que nos deixaram. Rubros lábios da tua amada, ó irmão, porque os deixaste? Longas pestanas da tua amada, brancas lágrimas as banharam. “Rubros lábios da minha amada, para o Brasil comigo os levei, daquele rubro os tingi, brancos lábios de não amado”. Rubros abetos da Lombardia, rubros frutos dos valados, nossa terra esquecida: também ela abandonada. “Rubros abetos da Lombardia, rubros frutos dos valados para o Brasil comigo os levei, na terra rubra os semeei.” Rubros vales daquela manhã: Jesus Cristo julgou-nos. Ó irmão, voltei a encontrar-te, empoeirou-te a terra rubra. Rubra noite, Belo Horizonte, os meus olhos nunca te viram, mas o meu coração te ofereci pelos amigos que nos deixaram.

Sem comentários: